Na realeza, contemplo a ostentação do poderio e da beleza
A feiúra de tais palácios nem poderia chegar a alcaide
Maravilhas habitam a maligna morada da rainha poderosa
Formada do sofrer de muitos, por sua honrosa lealdade
Janelas que revelam da alma a escuridão e perversidade
Jardins negros que em sua lisura e brilhante forma longa
Revelam a má escravidão que daquele reino faz sua cidade
A base larga e branca do castelo, por muito se prolonga
Sólidas torres de pedras e ouro de muitos tiraram o alimento
Os poços da nobreza, as águas dos pobres do povo tomaram
Os vinhos que regaram as festas nobres custaram o suor e luto
Dos plebeus que nas vinhas se sacrificaram e os ricos roubaram
Os impostos levavam a esperança e a comida da criança
Os saques em nome dos altos, levavam de muitos toda a vida
Marcada por calos e sangue derramado na luta e perseverança
Daqueles que ansiavam um futuro melhor com tanta lida
Amo vossos corações, mesmo que não amem o meu.
Uli Teffann
Um comentário:
Ain, que lindo amore, sensível, maduro.. assim que eu gosto.
Postei no meu hoje, não é poema, mas acho que ta engraçado, rs. Passa lá.
Um beijão e até o próximo.
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