Ontem eu tive uma experiência interessante, fui parar num ambiente com pessoas bem diferentes de mim e com músicas que detesto, total um peixe fora do aquário, mas me diverti e muito. Logo depois fui com este mesmo grupo a um ambiente que eu frequento, onde estava em casa e eles se divertiram também comigo.
Como sempre, estes fatos me levaram a refletir sobre a convivência e condição humana, agora o pensamento foi acerca do condicionamento a identidades sociais. Quando convivemos com nossos amigos somos convidados a nos apropriar de um esterótipo que condiz com o grupo, este inclui roupas, gosto musical, comportamento, vocabulário... Enfim, define quem somos e o que somos. E percebi quão deprimente isto é. Por causa de nossas "tribos" sempre consideramos aqueles que não são como nós ou de grupos diferentes como pessoas aculturadas ou inferiores, e criamos um desprezo sobre o que seguem, acreditam e curtem.
Parece que tenho falado de nazismo(bem exagerado e extremista agora), quando alguém é inferior e seria melhor que fossem todos como o nosso perfil e esteriótipo. Eu fiquei bem chocado ao perceber quão escroto é a formatação dos grupos e perfis na sociedade, e mais chocado ainda ao perceber que tenho sido conivente com isto a ponto de aplicar, inconscientemente, a minha vida...
No fim de tanta reflexão vazia e tanta comparação maluca eu decidi que buscarei abrir-me a outros grupos e a ambientes que eram desconhecidos e buscarei interagir melhor com outros esteriótipos antes de julga-los. Fica por sua conta o que vai fazer.
Amo vossos corações, mesmo que não amem o meu.
Uli Teffann
2 comentários:
Oi, amor..
Fico feliz por vc ter um blog e falar sobre as coisas que eu tbem gosto.
Um beijo, vou passar aqui sempre ♥
Sempre será muito bem vinda florrr.
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